O caderno-revista 7faces tem espaço próprio e anuncia a primeira edição

A poeta Zila Mamede será a homenageada na primeira edição do caderno-revista 7faces.


O lançamento virtual do caderno-revista 7faces tem data marcada. Dia 29 de janeiro de 2010. Com um bom tempo de atraso (essa edição fora prometida para agosto do ano passado) enfim chegará o grande momento. "Foram muitas as dificuldades para produção desse material, que eu, como editor da ideia, espero que os leitores gostem", assinala Pedro Fernandes.

Imagina-se: a proposta do periódico não envolve mais que a força de vontade de um aventureiro em todas as searas; relembra Pedro que começou a entrar no território movediço da web com a organização deste blog, o Letras in.verso e re.verso. Foi o bom retorno da publicação eletrônica Palavras de pedra e cal, um livreto que reúne todos poemas que publicou no Letras e em outras mídias, mais a constante visita dos leitores que por aqui transitam em busca de expor sua matéria poética o que motivou a criação de um espaço dedicado à poesia. 

A primeira edição homenageia a poeta brasileira Zila Mamede. 2014 foi o ano dos cinquenta anos de publicação de uma de suas obras mais conhecidas, O arado; "e é, especificamente por essa data e pela singularidade da literatura de Zila no âmbito da poesia nacional, que decidi organizar esta edição com essa breve homenagem à sua obra", reafirma o editor.

A edição estará, na referida data, disponível para download na página em formato PDF e na plataforma para autopublicação online ISSUU. A princípio os participantes da ideia receberão o material em suas caixas de e-mails e é do interesse de Pedro organizar uma espécie de rede de intercâmbio entre poetas de língua portuguesa ou um clube de poetas online para troca de experiências com a poesia.

Nascida aqui no Letras, mas agora, o periódico já tem casa própria na web. Aí ficará hospedada a primeira edição publicada no final do mês e através do espaço o leitor-poeta poderá se informar sobre como fazer para enviar seus trabalhos para as futuras produções. A torcida que sempre se faz nessas horas é para que projetos dessa natureza, engajados no propósito de divulgação da arte, tenham vida longa e, mesmo breve, possam colocar em face nomes e poéticas diversas de um cenário tão heterogêneo quanto o da literatura contemporânea.

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