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Mostrando postagens de dezembro 26, 2011

José e Pilar, de Miguel Gonçalves Mendes

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Por Pedro Fernandes “Todos os tempos tiveram coisas boas; todos os tempos tiveram coisas más; mas como comunidade a espécie humana é um desastre. É um desastre. Então, é muito difícil dizer que todo o tempo passado foi melhor. Medo? Nada... Nada... Não... não... Não gosto nada, claro, evidentemente. E agora que, enfim, com a idade que tenho... Então, digamos, que já está claro que, que a porta de saída já está aí... Não, não tenho medo da... Medo, não. Há uma coisa de que, realmente, não gosto nada, que é quando se diz: Ah, estar vivo, morrer, e tudo isso... Para mim, a morte é... Não sei o que será depois... Ou, no momento em que estiver a morrer... como o entenderei... Mas, para mim, a morte, neste momento, é a diferença entre ter estado e já não estar. Isso é que... Isso, realmente, é o que me chateia muitíssimo...” É com este depoimento para uma emissora, que se abre o documentário José e Pilar – obra-prima, já me adianto, que põe o telespectador-leitor próximo