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Recriar o “Eu”, de Augusto dos Anjos

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Por Pedro Fernandes Fac-símile com opinião de Carlos Drummond de Andrade acerca do livro Eu , de Augusto dos Anjos. A imagem está disponível no tumblr do professor Moreno Barros, aqui . “ Li o  Eu  na adolescência e foi como se levasse um soco na cara. Jamais eu vira antes, engastadas em decassílabos, palavras estranhas como simbiose, mônada, metafisicismo, fenomênica, quimiotaxia, zooplasma, intracefálica... E elas funcionavam bem nos versos! Ao espanto sucedeu intensa curiosidade. Quis ler mais esse poeta diferente dos clássicos, dos românticos, dos parnasianos, dos simbolistas, de todos os poetas que eu conhecia. A leitura do Eu foi para mim uma aventura milionária. Enriqueceu minha noção de poesia. Vi como se pode fazer lirismo com dramaticidade permanente, que se grava para sempre na memória do leitor. Augusto de Anjos continua sendo o grande caso singular da poesia brasileira. ” O depoimento é de Carlos Drummond de Andrade para o livro de Augusto dos Anjos. Eu é uma obra s