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Os Diários de Sylvia Plath: a arte próxima da vida

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Por Fernanda Fatureto Sylvia Plath não é a Marilyn Monroe da literatura moderna, como afirmou certa vez um de seus biógrafos. O estereótipo de femme fatale aliado à ingenuidade construído por Marilyn não condiz com a força intelectual de Sylvia – fato que se confirmou em sua produção acadêmica e literária. Os Diários de Sylvia Plath: 1950-1962 reeditados em 2017 pela Biblioteca Azul e organizado pela pesquisadora Karen V. Kukil, vem confirmar o que leitores mais atentos já sabiam: Sylvia Plath foi muito mais que uma devoradora de homens, como escreveu em seu poema “Lady Lazarus” (“I eat men like air”). Também foi muito mais do que a escritora em profundo descompasso emocional que cometeu suicídio aos 30 anos. A poeta norte-americana escrevia diários que relataram seu desejo em ser reconhecida intelectualmente. Seus diários mostram a profundidade de seu pensamento e a maturidade da escrita que a alçou como uma das principais escritoras do século XX. Os registros come