Rever Zila, sempre
Por Pedro Fernandes

No último dia 13 de dezembro, ontem, fez-se lembranças pela morte de Zila Mamede. Poeta potiguar, dona de uma obra literária singular. 25 anos de quando foi ao encontro do mar para mergulhar eternamente noutro mar - o da literatura.
Sobre ela, a também poeta Marize Castro disse, com muita propriedade: “deixou uma obra para nortear, para servir de guia para quem escreve e lê. Em Zila nada é excesso. Tudo é garimpo, concisão. Além, claro, sensibilidade”.
Por ocasião da data, devo lembrar agora que, entre setembro e outubro de 2009, copiei um texto do poeta Paulo de Tarso Correia de Melo publicado como uma espécie de introdução à poética de Zila Mamede neste que foi a última edição do seu Navegos (Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte); o título é uma antologia organizada e publicada ainda em vida pela poeta.
O texto reproduzido em várias entradas neste Letras perfaz todo o conjunto da obra de Zila Mamede, livro a livro. Chamei a publicação, alimentada por fotos suas e poemas dos livros lidos de “Itinerários da poesia de Zila Mamede”. O leitor tem acesso ao material na íntegra aqui.
Ainda por esta época do ano de 2009 saiu no caderno Domingo, do jornal De Fato, um texto meu intitulado “Zila Mamede, alma potiguar”; não foi esse o título que eu dei ao texto, mas assim saiu publicado e não me queixo disso. O texto pode ser lido aqui.
E, claro, não poderia de deixar de citar a primeira edição do Caderno-revista 7faces, um periódico semestral eletrônico e gratuito nascido entre as ideias deste blog. O número em referência rende homenagem à literatura da poeta. E, desta edição, destaco dois ensaios que dão um tom acerca da poética mamediana - um escrito por Filipe Mamede e outro por Janaina Alves. O número está disponível na íntegra aqui.
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