Django livre, de Quentin Tarantino
 
Por Pedro Fernandes          Quem já se deparou com Quentin Tarantino em empreitadas como Kill Bill  e com Bastardos inglórios  – para ficar em duas produções recentes do diretor – verá que, dos três filmes para cá ( Kill Bill  foram dois filmes) ele muito tem aperfeiçoado seu estilo e permanece seduzido por alguns exageros. A prova ainda pode ser tirada com a chegada aos cinemas, agora em 2013, de Django livre , que, no meu curto entendimento vai entrando para lista das boas surpresas do ano. Quando comentei por aqui sobre A viagem  não lembro ter dito que este filme era um filme para ser revisto; se não tiver dito, aproveito a ocasião para, ao concordar que Django  deve ser um filme para ser revisto, dizer; e já vão duas reprises necessárias.     Em Django livre , Quentin Tarantino se apropria do fato e um dos mais vergonhosos da história, a escravidão, e num misto de faroeste sem deserto, produz uma narrativa, já no seu tradicional modo de narrar que ocupa três movimentos: a prisão ...