O outro Drácula de Bram Stoker
 
 Por Bruno Pardo Porto      Fotograma de Drácula , de Tod Browning e Karl Freund (1931).      Durante mais de cem anos passou despercebido, descansando num idioma que não era o seu, parecendo que era o mesmo de sempre, esse que passou pelo mundo literário em 1897 e inaugurou a febre pelos vampiros. Mas não. O Drácula  que chegou à Islândia era diferente do de Bram Stoker. Mas além do título – ali se chamou Makt Myrkranna  –, o livro era diferente, com uma estrutura nova, personagens desconhecidas e fragmentos de mitologia nórdica salpicados por suas páginas. Na tradução algo ficou pelo caminho e outro tanto floresceu, mas ninguém levou em conta até que Hans Corneel de Roos a cotejou com o original, despertando assim o morto, que apenas estava hibernando. Agora, esta outra versão do mito reaparece com um novo nome – Os  poderes da escuridão * – e assinada por Bram Stoker. Mas como?       A história é complexa e talvez existam mais perguntas que respostas. Estamos ante um relato...