Jorge Fernandes: o viajante do tempo modernista, de Maria Lúcia de Amorim Garcia

Por Pedro Fernandes Jorge Fernandes. Foto: Arquivo do jornal Tribuna do norte . Jorge Fernandes: o viajante do tempo modernista é para ser lido como o resultado de um esforço ou de uma paixão por uma obra ainda colocada à margem do cânone literário potiguar, muito embora, o nome do poeta seja sempre lembrado quando o assunto é tratar da integração do Rio Grande do Norte com o contexto literário derivado da Semana de Arte Moderna de 1922; contexto, aliás, que terá produzido seus abalos sísmicos em todas as regiões do Brasil, depois que os seus mentores viram no modernismo uma possibilidade de oferecer um modelo artístico e literário mais acertado com os limites de uma cultura nacional. Basta que se diga da quantidade de revistas dedicadas à poesia e à prosa (e aos costumes) surgidas quase a um só tempo que espaços como as revistas Antropofagia e Klaxon se constituíram no que passara a ser um novo centro irradiador da criação artística brasileira. A ta...