As várias faces de “Alice no país das maravilhas” (1)
![]() |
Alice Liddell em foto de Lewis Carroll em que aparece vestida como mendiga (Reprodução/ detalhe). |
Já contamos por aqui como tudo começou: Alice no país das maravilhas nasceu como fábula oral inventada/ contada por
Lewis Carroll às filhas de Henry Liddell, entre elas Alice, a que inspirou o autor na criação da sua personagem.
Passado 150 anos, a historieta começa a ganhar os ares de clássico. Carroll já figura, apesar de todos os detratores, entre os mais importantes nomes da literatura da Era Vitoriana, ao lado de nomes como os de Charles Dickens, Emily Brontë, Oscar Wilde, Samuel Butler, entre outros.
O contexto de Carroll terá favorecido à importância do infante como personagem principal na literatura; estamos numa época em que a extensa exploração infantil custeada pelos vapores da Revolução Industrial era coisa corriqueira. E as provas estão na obra de vários outros escritores da época. Dos citados, certamente o leitor logo recordará a literatura de Dickens.
A fábula de Alice no país das maravilhas alcançou tanto sucesso que Lewis Carroll voltou outras vezes a ela e fez outros itinerários das aventuras da menina que ao seguir encantada um saltitante coelho atravessa nosso mundo comum e alcança outros universos.
Carroll escreveu mais dois livros cuja personagem é o centro das atenções. Além de Alice no país das maravilhas, publicado três anos depois da origem do conto, escreveu também Através do espelho e o que Alice encontrou lá (1871).
Passado 150 anos, a historieta começa a ganhar os ares de clássico. Carroll já figura, apesar de todos os detratores, entre os mais importantes nomes da literatura da Era Vitoriana, ao lado de nomes como os de Charles Dickens, Emily Brontë, Oscar Wilde, Samuel Butler, entre outros.
O contexto de Carroll terá favorecido à importância do infante como personagem principal na literatura; estamos numa época em que a extensa exploração infantil custeada pelos vapores da Revolução Industrial era coisa corriqueira. E as provas estão na obra de vários outros escritores da época. Dos citados, certamente o leitor logo recordará a literatura de Dickens.
A fábula de Alice no país das maravilhas alcançou tanto sucesso que Lewis Carroll voltou outras vezes a ela e fez outros itinerários das aventuras da menina que ao seguir encantada um saltitante coelho atravessa nosso mundo comum e alcança outros universos.
Carroll escreveu mais dois livros cuja personagem é o centro das atenções. Além de Alice no país das maravilhas, publicado três anos depois da origem do conto, escreveu também Através do espelho e o que Alice encontrou lá (1871).
A obra possui admiradores e estudiosos no mundo inteiro. E estudiosos que debatem seus símbolos, a linguagem, aspectos da filosofia, da psicanálise
etc. a partir da narrativa de Carroll.
E, desde cedo, quem também se aventura pelos mundos de Alice são os artistas plásticos. Dos desenhos feitos pelo próprio autor para a edição preparada por ele como presente de Natal para Alice Liddell, até experimentações contemporâneas em fotografia (caso de Elena Kalis, que pode ser visto por aqui), o imaginário de Carroll tem se perpetuado.
E, desde cedo, quem também se aventura pelos mundos de Alice são os artistas plásticos. Dos desenhos feitos pelo próprio autor para a edição preparada por ele como presente de Natal para Alice Liddell, até experimentações contemporâneas em fotografia (caso de Elena Kalis, que pode ser visto por aqui), o imaginário de Carroll tem se perpetuado.
Por ocasião da data e dessa euforia das artes em torno de um já clássico, preparamos, na seção a arte
de ilustrar, um conjunto de postagens dedicado a alguns dos principais ilustradores de Alice.
Alguns, porque o número é quase infindo e não teríamos a chance de, por mais que quiséssemos abarcar a todos. Daremos atenção às experiências mais inovadoras que introduziram novas
forças de sentido ao texto de Carroll.
E abrimos esse breve percurso dividido em sete partes com os desenhos de John Tenniel (1820-1914), que foi um dos pioneiros na arte de ilustrar a obra de Lewis Carroll.
E abrimos esse breve percurso dividido em sete partes com os desenhos de John Tenniel (1820-1914), que foi um dos pioneiros na arte de ilustrar a obra de Lewis Carroll.
Nascido em Londres, Tenniel trabalhou como
cartunista e ilustrador de livros. O conjunto de desenhos feitos para o livro
de Carroll conta com 92 xilogravuras, desenhos gravados em blocos de madeira para depois passarem ao papel. Os blocos
de madeira originais pertencem, atualmente, à Biblioteca Bodleiana, na Universidade
de Oxford.
Desse conjunto, preparamos um catálogo com a reprodução de 43 itens.
Desse conjunto, preparamos um catálogo com a reprodução de 43 itens.
Comentários