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Resultado da promoção 3 anos de Letras in.verso e re.verso

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De acordo com nota divulgada hoje a tarde, 01 de dezembro de 2010, na página do Letras in.verso e re.verso no Facebook, o nome do ganhador da promoção de aniversário de três anos do blogue é o Cleber Benvindo.   Concorria à promoção todo aquele que segue o Letras in.verso e re.verso no Facebook, Orkut e/ou Twitter e enviou a ficha de inscrição para participar do lance. O ganhador segue a página do blogue na comunidade do Orkut e através do Twitter. É morador de Presidente Prudente, São Paulo. Motivado pelo espírito da campanha da União dos Escritores Potiguares, o Letras in.verso e re.verso dará ao sortudo o livro da poeta Diva Cunha, Resina , mais uma edição da Revista Oeste , publicação do Instituto de Cultura do Oeste Potiguar. Fica os cumprimentos a todos aqueles que participaram da promoção.

Ainda Rachel de Queiroz, O Não Me Deixes

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O Não Me Deixes – suas histórias e sua cozinha é o primeiro livro da escritora Rachel de Queiroz que ganha reedição pela José Olympio Editora (o livro havia sido editado pela Editora Siciliano em 2000). Esta obra da romancista  não foge o seu tema preferido: o nordeste brasileiro. Aqui, ela mescla lembranças e gastronomia e apresenta algumas raridades da culinária sertaneja. A escritora revela o preparo de diversas receitas já consagradas em todo o Brasil e fala sobre os muitos ingredientes típicos da região. A descrição das mais diversas delícias aprendidas em Não me Deixe, fazenda da família no Ceará, revelam os costumes e os gostos do povo sertanejo. Já em outubro a José Olympio através havia lançado Tantos Anos , livro que reúne uma mistura de lembranças e receitas. Mais do que revelar traços de uma cultura da qual a escritora fez parte, O Não Me Deixes  é composto de uma memória afetiva que vem não através dos hábitos culinários, mas dos cheiros e se...

Mandacaru, o inédito de Rachel de Queiroz

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Por Pedro Fernandes Rachel de Queiroz, 1997. Foto: Edu Simões/ Instituto Moreira Salles No dia 17 de novembro passado fechou-se o ciclo sobre o primeiro centenário da escritora Rachel de Queiroz, um dos nomes principais da chamada Literatura de 1930 no Brasil. No Rio de Janeiro, o Instituto Moreira Salles (IMS) lançou uma coletânea que apresenta uma faceta pretendida e pouco conhecida da escritora: a da poeta.  Intitulada Mandacaru a antologia é uma compilação fac-similar de dez manuscritos até então inéditos e pertencentes ao Fundo Rachel de Queiroz no IMS. O livro estava integralmente organizado pela escritora que desistiu de levar adiante a publicação e o que restou, além de fragmentos divulgados pela imprensa, onde ela foi sempre muito ativa como cronista, foi a compilação que generosamente entregou a sua amiga Alba Frota.  Alba guardou o caderno e antes de sua morte em 1987 devolveu para a família de Rachel. O material acabou indo junto com os cerca de cinc...

Fecha-se mais um ciclo. Abre-se outro

Por Pedro Fernandes Escrevo essa nota num sábado porque o 27 de novembro é a data mais importante deste veículo que existe desde 2010. Sim, é aniversário do Letras in.verso e re.verso e se ele ainda sobrevive é porque, mesmo não me dando nenhum retorno, acredito que seja um instrumento de escrita importante, sobretudo, para mim.  É um espaço que nasceu, nunca me cansarei de contar essa história, do acaso e hoje continua respirando esses mesmos ares. Um dia de cada vez que contados juntos deram a soma de três anos. Então fecha-se um ciclo e abre-se outro. Vamos ver o que reserva esse quarto ano que agora se inaugura. Que traga bons frutos como os dois que daqui ganharam forma: sabem do Caderno-revista 7faces ? E do Selo Letras in.verso e re.verso ? Pela data, dei uma repaginada no espaço. E os seguidores do blog no Facebook, Orkut e Twitter podem ainda enviar suas fichas de inscrição para participarem da promoção posta no ar desde o dia 6 de novembro: aqui . Abaixo...

O Poema Enterrado: uma experiência-limite

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Por Ferreira Gullar Entre 1959 e 1961, quando nasceu e eclodiu o movimento neoconcreto, tornei-me amigo de Hélio Oiticica, que eu tinha como uma espécie de irmão mais novo. Ele, aliás, era o mais moço do grupo e o último a se juntar a ele, tanto que não participou da primeira exposição neoconcreta, inaugurada em março de 1959, no MAM do Rio, nem assinou o manifesto, publicado naquela ocasião. Mas Hélio, de todos, era o mais determinado a buscar novos caminhos de expressão, a levar adiante as propostas que surgiam do trabalho e da troca de ideias e de experiências. Ele estava convencido de que a arte neoconcreta abrira um território novo à criação artística. Esse era um tema frequente em nossas conversas, que, na verdade, se limitavam a algumas hipóteses sem resposta. A resposta não estava no discurso, mas no trabalho criador. O incêndio, que recentemente destruiu grande parte de suas obras, chegou-me como uma notícia inverossímil pelo telefone, quando a repórter me f...

Tropa de Elite 2, de José Padilha

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Por Pedro Fernandes Já não havia ido bem com a cara do primeiro. E desse segundo então, me perdoem os milhões de expectadores que já foram ao cinema e aplaudiram o Capitão Nascimento, não gostei mesmo. Tropa de Elite 2 assume uma face daquilo de pior que podemos ser - a face do embrutecimento dos corpos e da substituição do humano por androides de carne, osso, arma e violência. Não que se trate de um filme de apologia à violência, mas é um filme que extrapola o limite do homem como homem e isso é ruim. E não venha me dizer que o que se vê nele é o retrato real daquilo que se tornou o Brasil, sobretudo o Rio de Janeiro. Nem sempre o real é aquilo que se vê e o Tropa de elite 2  mais me pareceu uma encenação do itinerário da violência que está diariamente estampado nos telejornais. Parece que depois de aprendermos a filmar favelas e tiras estamos fadado a esse círculo. Assisti ao filme ainda na sua estreia. Sessões lotadas. E tanto é o público que o filme ainda ...