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Boletim Letras 360º #3

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Ontem, dia 8 de março, fizemos um movimento daqueles na página do Letras no Facebook . Logo pelas 7h começamos a promoção “ Porque a poesia é fêmea ”. Os participantes enviaram seus poemas favoritos de suas poetas favoritas. Os poemas foram reunidos num álbum (que poderá ser reaberto ano vindoura) e o mais compartilhado na web  ganha um exemplar de Um útero é do tamanho de um punho , da poeta Angélica Freitas. Pois bem, chegou a ocasião para divulgação do nome do ganhador. Lembramos que entraremos em contato através de mensagem via Facebook a título de solicitar informações mais detalhadas para o trâmite do envio do livro. Antes, que tal conferir o que se passou esta semana lá pela tão agitada página? Capa da edição especial de 60 anos de Fahrenheit 451 . Segunda-feira, 04/03 >>> Brasil: Antonio Candido na web Em nota no Painel das Letras a novidade: há possibilidades de digitalização da obra de Antonio Candido. Ana Luisa Escorel, filha do professor e coo...

Porque a poesia é fêmea

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Vamos movimentar a fan page do Letras? Com esse chamado todos os leitores e seguidores da fan page do Letras in.verso e re.verso no Facebook foram acordados para uma promoção relâmpago que quer somente duas coisas: brindar alguém com um livro e celebrar o Dia Internacional da Mulher à altura das mulheres. E, na melhor que poesia; porque a poesia é fêmea. Os que estiverem de passagem por aqui confiram o regulamento abaixo e vamos participar. É o seguinte: hoje, de hora em hora estaremos postando o poema de uma poeta e aí os nossos amigos também podem participar desse Sarau Virtual. Veja como participar: - Compartilhar o banner (semelhante ao da imagem) que está hospedado no topo da time line da fan page ; - Enviar via mensagem para o Letras um poema de uma poeta (o poema é analisado e publicado por nós - abrimos um álbum especial para marcar a data ); - No fim do dia, o poema mais compartilhado ganhará uma edição de Um útero é do tamanho de um punho , da poeta Angélica...

Ler Dora Ferreira da Silva

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Por Pedro Fernandes “Acho que o papel do poeta é parecido com o daqueles que levam a tocha na Olimpíada. Mesmo que o mundo esteja dessacralizado, temos que acreditar que a vida é forte, transforma-se e cria novas saídas. Penso na imagem de uma flor brotando nos interstícios de uma pedra. Acredito nas diversas manifestações do divino, no anima mundi . Temos que viver este não-ser, esta noite, esta dor como uma passagem. A fidelidade de cada um a si mesmo é o que se pede. Dar o pouco que se tem, ser fiel à sua voz interior, é o que se pede aos poetas na tentativa de suprir essa carência dos deuses.” Esta fala é um recorte de uma entrevista que Dora Ferreira da Silva concedeu ao poeta Donizete Galvão e que fui publicada na edição de maio de 1999, da Revista Cult . Ele é simbólico não porque é dito por Dora, mas porque é dito por uma poeta que teve, dos 87 anos que viveu, mais de 50 deles dedicados à poesia. Autora de mais de uma dezena de livros de poesia e ricos ensaios, ela ...

Clarice Lispector: entrevistas ― Rubem Braga

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Este é um daqueles livros que a gente sempre carrega entre nossos pequenos passatempos, Clarice Lispector: entrevistas . Publicado em 2007 pela Editora Rocco, nele sempre encontramos boas conversas, daquelas que a vontade tem logo vontade de dividir com os amigos sobre o que lemos. Uma delas, com direito a uma pequena confissão da própria entrevistadora, sempre alheia a esse tipo de atitude, é a desenvolvida com Rubem Braga, o homem que deu outro destino para a crônica, ampliando as dimensões da forma para o literário. Eis:   Até parece que reconheço Rubem desde sempre. Gostei dele à primeira vista. Sei coisas a seu respeito. Por exemplo, bondades que faz discretamente sem pedir nada em troca. Por exemplo, ele é pessoa que perdoa muito e entende tudo e não se faz de juiz de ninguém. Ele é corajoso. Simples. Delicado. Ele tem qualquer coisa de rural em si. E foge a tudo o que seja “sentimentalismo” falso. Mas há mil “rubens” dentro de Rubem Braga, é claro, assim como há mil ‘...

Os desenhos de Bukowski

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Uma raridade: dezenove desenhos originais de Charles Bukowski, e até então dado como perdidos,  foram catalogados e apresentados durante a 46ª Feira Internacional de Livros Antigos, evento realizado entre os dias 15 e 17 de fevereiro passado em Los Angeles, Estados Unidos. Do material apresentado, dezesseis dos desenhos foram encontrados em recortes do jornal Los Angeles Free Press , frequentemente referido com a mais importante mídia underground  dos Estados Unidos nos anos 1960. Esses desenhos foram compostos para uma coluna assinada pelo próprio escritor sob o título mui significativo de “Notas de um velho sujo”. Já o restante do material havia sido publicado na quarta edição do Sunset Palms Hotel , em 1974. Os desenhos fazem para da coleção particular do poeta e editor Michael C. Ford, autor da redescoberta enquanto limpava sua escrivaninha no final de sua carreira como funcionário no próprio Los Angeles Free Press , em 1974. Depois de achado os papé...

De gênios e genialidades

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Um texto crítico publicado por Luis Costa Lima no caderno decultura do jornal Valor de ontem dedica-se a revelar ao público leitor o livro de Antônio Geraldo Figueiredo Ferreira, As vistas que hoje estamos . A crítica elogiosa ao trabalho de um desconhecido – o romance levou cerca de dez para ser gestado e foi publicado recentemente pela Iluminuras com ares de fadado ao fracasso – deu ao escritor um avalanche de notícias dos grandes potentados midiáticos, como Folha de São Paulo . Se o professor que fez uma leitura atenta e acurada apontando os fatores pelos quais o livro de Figueiredo pode ser lido como uma grande surpresa; aquelas que temos todos quando pegamos um livro de autor desconhecido e daí descobrimos que ele leva jeito para coisa, essa surpresa foi imediatamente transformada em estardalhaço justapondo o jovem escritor ao lado de nomes como Machado de Assis e Guimarães Rosa. Do dia para a noite o escritor, que fez questão de se mudar de São Paulo e desistir da vida...