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Promoção de aniversário de 6 anos do Letras

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No aniversário de seis anos do blog daremos seis livros a seis pessoas . Legal, não? Para participar, é simples! Escolha um título da lista de livros a seguir. Depois preencha o formulário ( aqui ) e nos envie. O sorteio será no dia 27 de novembro em seis momentos desse dia. Os sorteados receberão contato via e-mail. A promoção só é válida aos residentes no Brasil.  1. A eternidade e o desejo , de Inês Pedrosa; 2. Poesia completa , de Paulo Leminski; 3. Poética , de Ana Cristina Cesar; 4. Vozes anoitecidas , de Mia Couto; 5. Retratos para a construção do feminino na prosa de José Saramago , de Pedro Fernandes de Oliveira Neto; 6. O lustre. , de Clarice Lispector; 7. Vida , de Paulo Leminski; 8. Em breve tudo será mistério e cinza , de Alberto A. Reis; 9. Cartas a Ophélia , de Fernando Pessoa; 10. A maçã envenenada , de Michel Laub; 11. o apocalipse dos trabalhadores , de Valter Hugo Mãe; 12. As armas secretas , de Julio Cortázar.

Boletim Letras 360º #38

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O retrato de uma intriga: imagem de Jane Austen retocada  para a nota de 10 libras é motivo de uma polêmica. Mais detalhes durante o Boletim.  Tudo pronto já para a nossa nova promoção; iremos apresentar a novidade amanhã no final da tarde. Estejam atentos ao blog. Até lá, vamos rever o que foi notícia durante esta semana em nossa página no Facebook.   Segunda-feira, 04/11 >>> Austrália: Um drone para entregar livros Uma startup australiana chamada Flirtey quer transformar os temidos drones , veículos aéreos não tripulados usados pelo governo estadunidense, em ferramentas para levar conhecimento aos cidadãos do país. Com a ajuda de outra empresa, a livraria virtual Zookal, a startup irá usar os drones para entregar livros diretamente na casa dos consumidores. Em cerca de três minutos, o drone é capaz de levar a encomenda até as mãos do cliente. Ao se aproximar do destino e fazer um pouso deixará o pacote que estará preso a um cabo retr...

Elysium, de Neill Blomkamp

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Começo a leitura desse filme por uma conclusão: esperava mais dele. E, antes que me acusem de ser um perfeccionista sem entender de cinema, a voz que diz isso, apenas repete, diga-se, um sentimento já antes revelado por outras cabeças pensantes e melhor entendedoras de cinema que eu. Parece-me que aquele ditado de que a pressa é inimiga da perfeição se ajusta perfeitamente ao caso, porque o que a meu ver reduz esse filme está na ingenuidade com que são tratadas algumas cenas. Embora sendo um texto de ficção científica, o diretor não pode querer brincar com o olhar do espectador, ultrapassando determinados limites que ferem o pacto realista construído ao longo da narrativa entre o narrado e o leitor. E esse pacto é ferido por várias vezes: desde o implante a todo custo de uma geringonça de ferro num organismo humano entre a vida e a morte até a facilidade com os invasores do paraíso Elysium têm de encontrar as chamadas máquinas salvadoras da vida, capazes do rejuvenescimento eter...

Camus e o jogo aberto da existência

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Por Rafael Kafka Conheci Camus numa situação bem absurda (algo comum em suas obras): uma ex-namorada minha resolveu do nada me visitar. Saímos, sentamos num banco de uma praça e sobre a vida começamos a falar. Perguntei-lhe: – O que está a ler? – Isso aqui. Não sei se conheces. Ela e eu tivéramos uma relação bem complicada, como quase todas as relações ocorridas em minha vida o que me leva a crer que sou por demais complicado e altamente talentoso para prejudicar meus relacionamentos... Nessa relação, procurei sempre incentivá-la demais à leitura sempre indicando livros lidos por mim. Era uma época que eu estava mergulhado em Henry Miller, Dostoiévski, Nietzsche e Kafka. Sempre Kafka. Todos esses e mais alguns apresentei a ela, que me mostrou o livro o qual era seu objeto de leitura atual com um ar meio sem jeito. Creio que tanta influência em seu hábito de leitura ainda a constrangia. Ela era pouco despolarizada de mim e isso a incomodava. Suspeito de ter si...

Impasse sobre um retrato de Jane Austen

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Retrato de Jane Austen. Produzido provavelmente em 1789, a imagem - que passou por vários retoques ao longo dos séculos é motivo de impasse entre os pesquisadores. O mundo parece que sempre esteve interessado em Jane Austen. Só neste ano, vários lugares têm estado em perfeito alvoroço por causa do aniversário de 200 anos de seu romance Orgulho e preconceito – tratado, desde já, como se fosse seu primeiro título publicado. Para demonstrar essa dimensão de efeitos comemorativos é bom lembrar alguns desses acontecimentos, muito deles mencionados por aqui em nossos boletins de fim de semana: em Hyde Park foi construída uma réplica gigantesca de Mr. Darcy a partir da figura de Colin Firth que interpretou a personagem no cinema; reedições de todos os formatos de sua obra, até a criação de um tarô a Austen, mesmo não havendo quaisquer ligações exotéricas da escritora e esse universo; mais recentemente, o anúncio do banco central inglês de que a partir de 2017, a nota de dez libras tr...

Rua da padaria, de Bruna Beber

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Por Pedro Fernandes A poeta Bruna Beber. Foto: Jornal O Globo Se algum dia a poesia serviu de conselho a alguém, há um poema dentre os mais significativos da poética de Carlos Drummond de Andrade que não deve ser desprezado e seguido à risca, muito embora o próprio autor de A rosa do povo tenha ferido os princípios norteadores desse “conselho”. Em tom de manifesto, o poema é “Procura da poesia” e foi publicado já no assentamento das formas daquele movimento cujo início aparece datado a partir da Semana de Arte Moderna de 1922. “Não faças versos sobre acontecimentos./ Não criação nem morte perante a poesia./ Diante dela, a vida é um sol estático,/ não aquece nem ilumina./ As afinidades, os aniversários, os incidentes pessoais não contam./ Não faças poesia com o corpo,/ esse excelente, completo e confortável corpo, tão infenso à efusão lírica./ Tua gota de bile, tua careta de gozo ou de dor no escuro/ são indiferentes./ Nem me revele teus sentimentos,/ que se prevalecem do ...