Boletim Letras 360º #656
DO EDITOR
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Domenico Starnone. Foto: Isabella De Maddalena |
LANÇAMENTOS
Com este livro, Domenico Starnone foi reconhecido com o Prêmio Strega (2001). Esta é obra mais pessoal do autor, um mergulho na família e nos sonhos frustrados.
Via Gemito é uma exploração da família, da memória e da natureza elusiva da verdade. Ambientado na Nápoles do pós-guerra, o romance conta a história de Federí, um funcionário das vias férreas com o sonho de se tornar um grande artista, e sua relação complexa com o filho, que narra os acontecimentos anos depois. O que torna o livro especialmente cativante é sua narrativa em camadas — mesclando autobiografia e ficção —, onde a memória é tanto ferramenta quanto campo de batalha. Starnone capta com precisão a energia caótica de um lar da classe trabalhadora napolitana, expondo as tensões entre ambição, fracasso e controle. Federí é ao mesmo tempo monstruoso e trágico, um homem consumido pelo ressentimento diante da mediocridade da própria vida e do potencial que acredita lhe ter sido roubado. Pelas reflexões do narrador adulto, o romance revela os impactos de uma figura paterna como essa — na identidade, na criatividade e na autoestima. Com tradução de Mauricio Santana Dias, o livro é publicado pela editora Todavia. Você pode comprar o livro aqui.
Livro inédito de Harper Lee que reúne contos e ensaios é lançamento simultâneo com Estados Unidos e Reino Unido.
A terra da doce eternidade revela textos recém-descobertos de Harper Lee, autora de uma das obras mais aclamadas da literatura do século XX. Além de contos, este livro reúne ensaios que foram publicados em revistas como Vogue, McCall’s e Oprah Winfrey Magazine, além de palestras e cartas, oferecendo, assim, uma nova perspectiva sobre a impressionante produção da escritora estadunidense.
Antes de se tornar uma lenda literária, Harper Lee era uma jovem autora obstinada que deixou o curso de direito na Universidade do Alabama a apenas um semestre da conclusão e adotou Nova York como sua nova casa. Seu talento nato para a escrita, aliado a uma mente inquieta, um repertório intelectual vasto e uma bagagem cultural riquíssima, sempre ecoou em textos sensíveis e reflexivos, permeados de humor sutil e observações afiadas. A terra da doce eternidade apresenta histórias e textos que nos levam dos pátios escolares do Alabama de sua juventude aos cafés e cinemas de Manhattan, com temas que abrangem questões universais e pessoais: a desigualdade e o racismo, os desafios de conviver com familiares de visão oposta, a cultura sulista norte-americana, a educação responsável, o brilho inquieto da mente infantil e o sentido de uma vida criativa e engajada. A introdução fica a cargo de Casey Cep, biógrafa oficial de Harper Lee, que contextualiza a obra, conectando-a à vida da autora, de modo a ampliar a compreensão do seu talento extraordinário. Publicação da José Olympio; tradução de Marina Vargas. Você pode comprar o livro aqui.
A distopia de Juan Cárdenas ou seu agudo registro de um tempo assinalado e definido pela crise e pelo colapso.
Um laboratório colombiano desenvolve uma nova droga sintética recreativa que só tem efeito em mulheres e promete prazer intenso, barato e legalizado. Durante a fase de testes, o cientista responsável pelo projeto se envolve com uma das voluntárias e a leva para dentro de seu relacionamento com a esposa, uma artista visual de prestígio. O que começa como experimento clínico logo se transforma em obsessão, crise e colapso. Entre camadas de violência de classe, Ornamento articula temas tão diversos quanto a ação da indústria farmacêutica e o pensamento estético por meio de uma prosa concisa de alta voltagem poética, que confirma Juan Cárdenas como um dos autores de língua espanhola mais originais da atualidade. Publicação da editora DBA; tradução de Marina Waquil. Você pode comprar o livro aqui.
Nova edição e tradução de um dos romances mais marcantes da rica obra de Flaubert.
Dois copistas parisienses, Bouvard e Pécuchet, herdam uma fortuna e decidem se retirar para o campo. A partir daí, passam a devorar livros e tratados sobre tudo o que encontram pela frente — agricultura, medicina, filosofia, pedagogia, religião, arqueologia — para em seguida aplicar, com entusiasmo e desastres garantidos, cada novo conhecimento adquirido. O que começa como uma fábula simples logo se transforma em uma sátira monumental: Flaubert cria, nesse seu projeto derradeiro, um romance enciclopédico sobre a tolice humana, um inventário das ideias feitas e da incapacidade de compreender e transformar a leitura em experiência de vida. Se Madame Bovary revelou os falsos sentimentos de Emma, em Bouvard e Pécuchet encontramos dois homens de falsos saberes. Copiadores por profissão, acabam por copiar também as ideias e métodos alheios, sem jamais alcançar a autenticidade. Mas é justamente nesse fracasso que reside a força da obra: ao encenar a repetição, a cópia e a biblioteca infinita, Flaubert antecipa a literatura moderna e desmonta a pretensão de toda verdade absoluta. Mais de um século depois, a “epopeia da idiotice” permanece estranhamente atual. Em tempos de redes sociais, de certezas superficiais e de opiniões instantâneas, Bouvard e Pécuchet soam como espelhos da nossa própria incapacidade de distinguir entre saber e caricatura do saber. Sua ingenuidade, ao mesmo tempo trágica e cômica, nos convida a refletir sobre os limites da leitura, sobre a loucura de querer abarcar o mundo pelos livros e, sobretudo, sobre a insistência da literatura em sobreviver no vazio do “nada” que Flaubert tanto buscava. Nesta nova tradução inédita, Jacques Fux e Fernanda Ferreira dos Santos recriam com rigor e humor o estilo truncado e irônico do original, além de oferecer notas críticas que dialogam com o leitor de hoje. O resultado é uma obra que não apenas restitui o frescor de um dos mais radicais romances do século XIX, mas também convida a rir, pensar e, quem sabe, copiar — porque, afinal, como Flaubert e seus “homenzinhos” demonstram, não há experiência de leitura que não seja também uma forma de vida. Publicação da editora 7Letras. Você pode comprar o livro aqui.
Livro reúne feito inédito: parte de uma obra que sobreviveu e regressa mais de cinco séculos depois.
Livro reúne feito inédito: parte de uma obra que sobreviveu e regressa mais de cinco séculos depois.
Em janeiro de 1592, os papéis do jovem poeta Bartolomeu Fragoso, nascido em Lisboa e criado em Salvador, foram sequestrados pela Inquisição portuguesa de sua escrivaninha no Engenho da Cidade, onde ele morava. Entre esses papéis estava o manuscrito de um livro inédito, a que a pesquisadora Sheila Hue, que o encontrou nos arquivos da Torre do Tombo, em Lisboa, intitulou O Cancioneiro das Baldaias. O pequeno volume encadernado é o primeiro livro conhecido de poesia profana escrito no Brasil de que temos notícia. Costurado juntamente com o processo inquisitorial de Fragoso, trata-se de um raríssimo espécime bibliográfico. Fruto da vida boêmia na cidade e destinado ao entretenimento, o panfleto provavelmente circulou em Salvador em cópias manuscritas. Mestre do humor, da sátira e do duplo sentido, Fragoso dedica-se a cantar duas irmãs portuguesas Beatriz e Magdalena Correa, cortesãs que participam do jogo amoroso encenado nos poemas. A pequena obra é composta de uma seção inicial de sete sonetos jocosos, seguida de uma balada, também cômica. Tendo vivido grande parte de sua vida no Brasil, o autor transforma a tradição poética europeia a partir de sua vivência na Bahia açucareira e mescla vetustas metáforas petrarquistas à experiência colonial de chupar cana, por exemplo, de forma que sua amada é “fresca mais que cana”, em vez de mais branca que a neve. Preso juntamente com seus papéis, ao final do processo inquisitorial Bartolomeu Fragoso foi degredado para sempre da capitania da Bahia. Banido da cidade no auge de sua produção, não deixa traços que possamos recuperar. Mas com seu pequeno livro, milagrosamente preservado, nos dá uma pista de um mundo de músicos, leitoras e leitores, livros proibidos, bibliotecas particulares, poetas, mercadores, administradores da Coroa, todos envolvidos na vida cultural de Salvador na última década do século XVI. É esse mundo que Sheila Hue revela em suas pesquisas e apresenta ao leitor contemporâneo. Em seu posfácio e notas, explica as referências históricas e literárias, assim como os mecanismos da poesia paródica presentes no Cancioneiro. Publicação da Chão Editora. Você pode comprar o livro aqui.
Este aguardado segundo volume da coletânea Tênebra, organizada pelos pesquisadores Júlio França e Oscar Nestarez, dá sequência ao projeto de resgate de narrativas brasileiras de horror, agora se concentrando na primeira metade do século XX.
Este aguardado segundo volume da coletânea Tênebra, organizada pelos pesquisadores Júlio França e Oscar Nestarez, dá sequência ao projeto de resgate de narrativas brasileiras de horror, agora se concentrando na primeira metade do século XX.
A fim de reparar o apagamento que o gênero sofreu ao longo da história, tendo sido excluído do cânone literário, o livro reúne 38 histórias escritas por grandes nomes da literatura brasileira, como Clarice Lispector, Mário de Andrade, Rachel de Queiroz, Lygia Fagundes Telles, Erico Verissimo, Lima Barreto e Patrícia Galvão, entre outros, que, embora tenham sido classificados como realistas, naturalistas ou modernistas, também desfiaram a pena nas vertentes sombrias da escrita. O conjunto ainda traz nomes menos célebres, mas que movimentaram igualmente os periódicos de seu tempo com contos aterrorizantes. São histórias góticas, fantásticas, de suspense ou de crimes que mostram como as poéticas negativas captavam os humores brasileiros no período das Guerras Mundiais. O ensaio de apresentação dos organizadores analisa, por exemplo, como as vanguardas artísticas do século XX se relacionaram com o gênero, provando que ele nunca deixou de se fazer presente, sobretudo como espaço de exercício para escritoras mulheres ou de denúncia de mazelas sociais. Para além de delinear a realidade grotesca da época, os contos de Tênebra demonstram que o gênero do horror é entretenimento garantido. E bastante presente no gosto popular, haja vista a quantidade de produções literárias que nele se enquadram. Com vampiros, femmes fatales, monstros e outros personagens, esta publicação retira o terror brasileiro das sombras e o leva direto ao seu ávido público. Publicação da editora Fósforo. Você pode comprar o livro aqui.
Em edição amplamente anotada e comentada, Recordações de infância é a enxuta — mas fascinante — reunião de contos de Giuseppe Tomasi di Lampedusa.
Além de O Leopardo — um dos romances mais emblemáticos da literatura italiana do século XX —, Giuseppe Tomasi di Lampedusa deixou quatro narrativas breves que, como o romance, só vieram a ser publicadas postumamente. Este volume reúne “Recordações de infância”, que evoca os tempos do autor no célebre palácio de mesmo nome e nas outras propriedades que marcaram seus primeiros anos; “A alegria e a lei”, uma história natalina ao espírito de Pirandello e Tchékhov; “A sereia”, conto que transita entre o real e o onírico; e “Os gatinhos cegos”, o princípio de uma ficção histórica inacabada. Produzidos entre 1955 e 1957, esses escritos oferecem um vislumbre do projeto literário de Lampedusa, bem como do contexto por trás de sua obra-prima — e demonstram sua habilidade para captar as transformações de uma Itália que, embora lhe fosse tão familiar, estava deixando de existir. Organizada e traduzida por Roberta Barni e Fabiano Dalla Bona, publicação da Companhia das Letras. Você pode comprar o livro aqui.
Se há uma característica inegável na obra de Marco Severo é que ele não tem medo de ousar ao criar. Em Pouco é tudo que te darei, o autor se volta para histórias curtas, que podem ser contadas desde poucas linhas a nada mais do que duas ou três páginas.
A concisão de suas palavras, no entanto, está atrelada à sua capacidade de dar vida a personagens que não sairão facilmente de sua memória. É a mãe que não mede esforços para dar o melhor para seus filhos, apesar das agruras cotidianas; o criminoso em liberdade que busca nos detalhes da vida a enormidade dos fatos que o levaram a ser quem é; o pai de família que morre escondendo um segredo; o horror das guerras internas e externas; as saudades, os medos, as perdas, os reencontros e as despedidas, os amores e desafetos — o que diz respeito ao que nos torna humanos: eis o que você vai encontrar nas histórias de Severo. O autor, que já havia levado ao leitor em seus outros livros de contos e em seus romances curtos, um universo vasto de personagens em constante assombro com a realidade, mostra neste livro que boas histórias podem ser contadas de muitas formas, numa escrita breve, e que podem ser igualmente arrebatadoras. Em Pouco é tudo que te darei o leitor tem 100 oportunidades de se deixar inundar pela narrativa sublime e sedutora de Marco Severo. Ao longo dessas páginas, o olhar afiado do autor vai deixar você desejando que o livro não acabasse nunca. O livro é publicado pela editora Moinhos. Você pode comprar o livro aqui.
Um retrato verbal de Silviano Santiago.
“O que você pretende com essas entrevistas? Vamos decidir antes.” É a cartada que Silviano Santiago lança em João Pombo Barile, logo nas primeiras páginas deste livro, marcado pela tensão entre biografado e biógrafo, na construção do mais completo retrato de um dos nossos maiores autores. O vencedor do Prêmio Camões 2022 é flagrado desde a perda prematura da mãe, com um ano e meio de idade, na cidade mineira de Formiga; passa por sua juventude em Belo Horizonte, ao lado de amigos como Ezequiel Neves; por seus estudos em Paris; por seu trabalho como professor nos loucos Estados Unidos dos anos 1960; sem esquecer de seu retorno ao Brasil, em meio ao desbunde e à ditadura dos anos 1970. Presente do acaso revela não só a biografia de Silviano Santiago, também desvenda o maquinário por trás de suas principais obras, como Em liberdade e Machado. Um livro como um retrato de corpo inteiro. Publicação da Autêntica. Você pode comprar o livro aqui.
REEDIÇÕES
Publicado originalmente em 1973, Os homens dos pés redondos ganha nova edição. Uma sátira afiada sobre os governos autoritários com o humor característico de Antônio Torres.
REEDIÇÕES
Publicado originalmente em 1973, Os homens dos pés redondos ganha nova edição. Uma sátira afiada sobre os governos autoritários com o humor característico de Antônio Torres.
Ibéria é um país fictício que antigamente se orgulhava de ter gerado grandes homens, capazes de sustentar uma espada de oitenta quilos com uma única mão, mas vive agora tempos sombrios. Depois de despender sua energia numa guerra perdida, chafurda nos escombros das glórias do passado, assistindo, melancolicamente, às mudanças do mundo. É nesse espaço e tempo que se movem os personagens deste romance: um homem que planeja matar, com uma tesoura, o seu chefe — o escritor Adelino Alves —, que, preso no aeroporto ao tentar embarcar para Estocolmo, é substituído no emprego e na cama por certo estrangeiro, que se torna amante de sua mulher, Lena; o banqueiro Fernandes e seus filhos, Maria Manuela e Júnior; e ainda o cabo Emílio, que deu um murro num tenente que lhe queria roubar a namorada e amargou cinco anos de cadeia, em Macau. Todos a darem voltas em torno de si mesmos, até ficarem de pés redondos. Publicação da editora Record. Você pode comprar o livro aqui.
RAPIDINHAS
Das comédias da vida privada. A Objetiva publicará uma antologia com seleção do próprio autor feita a partir dos três volumes que se tornaram Best-Seller no Brasil já no primeiro editado em 1994. A edição deixada por Luis Fernando Verissimo inclui ainda 35 textos inéditos.
Jorge Ibargüengoitia no Brasil. A Pinard rompe o ineditismo do escritor mexicano entre nós com a publicação de As mortas — a história tecida com o conhecido humor negro do autor em que duas irmãs transformam uma rede de bordéis em um império de exploração e violência. O livro sai com tradução de Lucas Lazzaretti e ilustrações de Ivan Di Simoni.
Três vezes B. Traven. O selo Quimera/ 7Letras publica um terceiro livro de um dos escritores mais enigmáticos da literatura moderna; depois de O navio da morte e Os catadores de algodão, o seu mais conhecido livro, O tesouro de Sierra Madre.
OBITUÁRIO
Morreu Nivaldete Ferreira.
Nivaldete Ferreira nasceu em Nova Palmeira, Paraíba, no dia 2 de dezembro de 1950. Mudou-se para Natal, Rio Grande do Norte, no início dos anos 1970, onde constituiu sua formação, trajetória acadêmica e literária. Graduou-se em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, onde fez mestrado e doutorado com estágio na Universidade Aberta de Lisboa; foi professora nessa mesma instituição. Dividida entre a vida universitária, as artes plásticas e a literatura, sua trajetória nesta última seara começa com os poemas de Sertania, em 1979; a este seguiram outras publicações, como Trapézio e outros movimentos (poesia, 1994) e Memórias de Bárbara Cabarrús (romance, 2008), além de vários livros na literatura infantil. Nivaldete Ferreira morreu no dia 12 de setembro de 2025.
DICAS DE LEITURA
1. Ilusões perdidas, Honoré de Balzac (Trad. Rosa Freire Aguiar, Penguin/ Companhia, 792p.) Um marco de sempre deixado pela literatura no século XIX. A vida do poeta Lucien de Rubempré constitui o arco narrativo através do qual Balzac arma um afresco das transformações íntimas e exteriores na Paris de oitocentista. Você pode comprar o livro aqui.
2. Viagem sentimental, Viktor Chklóvski (Trad. Cecília Rosas, Editora 34, 408p.) Entre os limites da memória e da ficção, do testemunho e da poética, uma obra que repassa os turbulentos anos de 1917 a 1922 na história e na vida literária da União Soviética. Você pode comprar o livro aqui.
3. Silas Marner: o tecelão de Raveloe, de George Eliot/ Mary Ann Evans (Trad. Julia Romeu, José Olympio, 238p.) A história de um proscrito, traído pelo melhor amigo e acusado de um roubo que jamais praticara. Você pode comprar o livro aqui.
VÍDEOS, VERSOS E OUTRAS PROSAS
Desde a abertura da pré-venda, o novo livro de Adélia Prado aparece entre os primeiros nas listas dos mais vendidos, um raro feito em época que essas mesmas listas só expõem as vísceras da nossa vergonha da vez, incluindo os não-livros de colorir. Enquanto isso, em sua conta no Instagram, a poeta mineira mantém vivo o contato com os leitores na extensão do seu gosto, como deve ser: lendo poesia. Neste vídeo ela lê “Dois corações”, de O jardim das oliveiras.
BAÚ DE LETRAS
Os livros fabricados de Harper Lee. Com a publicação simultânea dos papéis avulsos da escritora, abre-se outra vez a questão levantada com o rascunho de O sol é para todos, publicado como o inédito romance Vá, coloque um vigia. Recorde o tema aqui no Letras a partir desse texto então enviado por Renato Fernandes; a partir dele, você acessa outros três materiais a respeito.
Domenico Starnone já possui carteira de sócio do Letras. Até agora, todos os seus romances publicados no Brasil foram resenhados por aqui. Recorde: Laços, Assombrações e Segredos, resenhados por Pedro Fernandes; Dentes e Línguas, resenhados por Sérgio Linard. Não é necessário justificar o fictício título atribuído na abertura desta nota ou a presença verdadeira nos destaques deste Boletim.
DUAS PALAVRINHAS
O amor une, mas não a todos, e pode até suceder que os motivos de uns para a união sejam precisamente os motivos de outros para a desunião.
— Em A caverna, de José Saramago
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* Todas as informações sobre lançamentos de livros aqui divulgadas são as oferecidas pelas editoras na abertura das pré-vendas e o conteúdo, portanto, de responsabilidade das referidas casas.
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