As várias faces de “Alice no país das maravilhas” (5)
![]() |
O jovem Peter Newell. |
Mas, as ilustrações de Newell para o já clássico inglês, aparecidas pela primeira vez em 1901, o coloca no seleto hall dos que melhor ilustraram Alice. E, pela ocasião em que o livro foi publicado casou certa controvérsia entre leitores, acostumado que estavam com ilustrações mais convencionais, como as de John Tenniel.
Peter Newell nasceu em 1862, nos Estados Unidos; “filho da guerra
civil” naquele país. Passou boa parte de sua vida em McDonough, Illinos, e
depois foi viver em Nova York, onde estudou artes no Art Students League.
Em
1884, abriu seu estúdio em Springfield, de onde saíram os seus trabalhos, ora
inclinados para o tom humorístico, ora para o poético. Pela época de estudante, o mercado livreiro inglês, única referência ainda para os
Estados Unidos, começa a receber produtos como as revistas escritas para
crianças e jovens, além da produção de livros com meios de impressão mais sofisticados
para maiores tiragens e, logo, mais acessíveis. Newell vive, portanto, o epicentro dessa revolução.
Um antenado com o que se passava na Inglaterra, é ele um dos pioneiros na ideia de criar uma sequência em quadrinhos para o jornal: The naps of Polly Sleepyhead foi criado em fevereiro de 1906 e teve mais um de ano de publicação em diversos jornais.
Um antenado com o que se passava na Inglaterra, é ele um dos pioneiros na ideia de criar uma sequência em quadrinhos para o jornal: The naps of Polly Sleepyhead foi criado em fevereiro de 1906 e teve mais um de ano de publicação em diversos jornais.
Além de produzir suas próprias obras, publicar para jornais
e revistas e de ilustrar a obra de Lewis Carroll, Newell compôs ilustrações para
outras obras-primas como livros de Mark Twain, Stephen Crane e John Kendrick Bangs.
As ilustrações compostas para Alice são as 40 telas que organizamos neste catálogo. As fotocópias
são da edição de 1901.
Comentários