Adonis

Adonis não crê em Deus, mas vive próximo do céu, numa torre de 37
andares da La Défense, o bairro financeiro de Paris. Não parece o ambiente
típico para um poeta. Antes de se instalar no apartamento passou por quase
todos os bairros. Vive na cidade francesa há quase três décadas. Para o poeta o
lugar é mais iluminado; lembra-lhe Manhattan – logo quem escreveu Epitáfio para Nova York, publicado em
1971 e um dos livros mais famosos de um nome já traduzido em dezenas de línguas e
que muitos consideram o grande poeta árabe vivo. Numa entrevista ao El País recentemente, Adonis segue firme
em sua crítica ao capitalismo desumanizado e desumanizador, homenageia García
Lorca e Walt Whitman, fala sobre a queda das torres gêmeas e relembra a
acusação que sofreu de que o poema teria inspirado a Bin Laden. Acusação que
para o poeta é ridícula.
Seu último livro, Zócalo, foi publicado em francês antes que em árabe. E mesmo antes de chegar à sua língua será apresentado em espanhol. São textos em pro…
Seu último livro, Zócalo, foi publicado em francês antes que em árabe. E mesmo antes de chegar à sua língua será apresentado em espanhol. São textos em pro…