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A biblioteca pessoal de Jorge Luis Borges

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Há quem se orgulhe dos livros que escreveu, eu me orgulho dos que li. A frase não com essas palavras, mas com esse sentido, é de Jorge Luis Borges. Sabedores que somos de que por trás de todo grande escritor vive um grande leitor, é impossível ser uma coisa sem ser a outra, sabemos também que o escritor argentino protagonizou muitos momentos de sua vida em que se demonstrou na figura que o antecede e na dedicação dada ao livro. Não é raro encontrarmos na web a expressão desse seu amor pelos livros. Penso que no paraíso como uma grande biblioteca. Terá dito, claro, não com essas palavras, mas com esse sentido noutra ocasião. E, partir de um texto de “Os livros que me fizeram escritor”, de J. M. Coetzee, que traduzimos uma vez para este blog , soubemos que Borges trabalhou na produção de algumas listas de leituras muito generosas, diga-se. Porque numa delas, a “Biblioteca de Babel”, criada em 1970 para um editor italiano, conta com 33 volumes de literatura fantástica. “Babel”