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Mostrando postagens de setembro 6, 2012

Uma novo rosto para Emily Dickinson

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A necessidade pela novidade, às vezes até bestial da mídia por detalhes, minúcias, curiosidades, ti-ti-ti sobre escritores tem dado uma nova cara ao 'falar' sobre literatura. Se por um lado isso é desvantajoso, por outro pode até ser iniciativa para o incentivo à leitura. As descobertas do tipo muitas vezes têm lá suas vantagens, mas isso, deixemos, é coisa para se tratar noutra ocasião. Toquei no assunto porque eis que se apresenta agora um novo rosto para a poeta Emily Dickinson. Até então só a conhecíamos através da foto de 16 anos de idade que mostra Dickinson como uma estudante . A idade é provisória, estima-se que a famosa foto (imagem acima) seja de 1847, muito antes, portanto, de quando se tornou efetivamente poeta. O novo rosto para Emily emergiu através do The Guardian depois que o Amherst College autentica uma foto sua de 1859. Na imagem (acima) estão a poeta e sua amiga Kate Scott Turner. Estima-se que na nova fotografia, ela tenha 28 anos de

Eventos assinalam a passagem dos 150 anos de "Amor de perdição", de Camilo Castelo Branco - Programação na Universidade de São Paulo

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Comentei por aqui, da ideia que estava sendo gestada pela Universidade de São Paulo e pelo Real Gabinete Português para assinalar a passagem dos 150 anos do clássico português Amor de perdição , de Camilo Castelo Branco . Por ocasião divulguei a programação que está sendo preparada para os dias 24 e 25 de setembro, no Rio de Janeiro. Hoje, divulgo a programação do que será feito na USP entre os dias 19 e 21 de setembro. As informações me chegaram através de Eduardo da Cruz in box no Facebook 19/09/2012 – 4ª feira – Faculdade de Letras da USP, São Paulo ABERTURA 10h/11h30 – Camilo Castelo Branco para além do romantismo – sala 260 Coordenação de Paulo Motta Oliveira (USP) Isabel Pires de Lima (Universidade do Porto): "Ainda o fantasma do naturalismo em Camilo (O Sr. Ministro)" 14h-16h30 – A crítica social camiliana – sala 260 Coordenação de Maria Helena Santana (Universidade de Coimbra) Hélder Garmes (USP): "Coração, cabeça, estômago, consciência e

Intocáveis, de Eric Toledano e Olivier Nakache

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Por Pedro Fernandes Quando saí da lotadíssima sessão de Intocáveis , que segundo soube, repetiu o êxito de público na segunda exibição no Festival Varilux de Cinema Francês, ouvi de alguém da plateia que este foi o filme que melhor já havia assistido de todos os que integravam a programação do festival. Não devo concordar diretamente com essa constatação, mas a partir dela vou procurar entender seu sentido vendo alguns aspectos que faz do longa de Toledano e Nakache despertar no telespectador a importante observação de melhor filme do festival. Uma razão parece ser que este filme muito se aproxima dos tradicionais dramas de superação hollywoodianos que tanto já vimos que estamos já intocáveis (permita-me o trocadilho). Tendemos a aceitar melhor aquilo que já somos adestrados a ver. A primeira vez que entra em cena o ator Omar Sy, com sua incivilidade numa entrevista para contratação de um cuidador para um milionário tetraplégico, associei logo com outra especialidade holly