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Mostrando postagens de outubro 3, 2012

A crise do impresso

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Os que me acompanham noutros espaços que não apenas este blog terão já lido que tem meu aplauso o jornal que vai à falência quando ele próprio é responsável pela desgraça. Alguns não entenderão a sentença. E digo mesmo que, se o jornal, o objeto, falasse, não entenderia o que está em questão com esse riso aparentemente sacana. Mas, não estranhem, tenderei me explicar nesse breve texto, mesmo achando que não devo. Sentenças boas são as que ao se desembaraçarem suscitam um debate mais extenso. O retorno à sentença terá um propósito mais que aclarar; ela volta porque ontem fomos surpreendidos, e nem devíamos, com a notícia de que o Diário de Natal , um dos jornais mais tradicionais do Rio Grande Norte, não irá mais circular; pelo menos no formato impresso. Os leitores que quiserem ainda acompanhá-lo terão de fazer isso através da internet. A morte do Diário impresso não é fruto meramente de uma crise do impresso ou uma total valorização que os sujeitos têm dado ao virtual como