O caminho para o sucesso já não passa mais pelo exotismo
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieCStKQM2jPVIc87L26ZOWsMpciMF0B3a3qEZSEgsBfX_-MXrDdhX1oenhoom_yFkXcKur4QMuiiisinotawBMKq86u_m5qUF6UEUX6jXMb9X1y3lQp4YQiL9tfCra9il52KzqVBArDfY/s1600/a63b9b80c52e5496d5f1ea41dd23bc72.jpg)
Por Ana Llurba Ilustração Pietar Posti Quando tentava publicar seu primeiro romance há mais de uma década, uma emergente escritora nigeriana precisou escutar o comentário depreciativo de um agente literário que tentou demovê-la afirmando que para ela seria mais fácil publicar se fosse indiana porque os autores desse país estavam na moda naqueles anos. Ao que agregou o conselho não pedido de que situasse a narrativa do seu romance na América, ao invés de na Nigéria natal, para poder aproximar-se do público anglo-saxão. Quinze anos depois, a consagrada Chimamanda Ngozi Adichie (1977) pode orgulhar-se de ter sido fiel a si mesma e não ceder àqueles conselhos, como recordou há alguns anos numa entrevista para The New York Times . A autora do celebrado Americanah , assim como Taiye Selasi, que alcançou reconhecimento internacional com Far from Ghana , foram precursoras do que esta última escritora chamou como “afropolitismo”. O conceito se resume a escrever a par