Alegorias dramáticas do herói romântico (Parte 1)
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Por Leonardo de Magalhaens No contexto do Iluminismo e da ascensão burguesa ao poder, um movimento artístico – não apenas literário – se destacou na Europa – principalmente Alemanha, França e Inglaterra – antes de influenciar as colônias americanas. Trata-se do movimento romântico. Advindo do chamado Século das Luzes, o sentimento romântico contrapõe-se à contenção lírica do Classicismo com a idealização do poeta original a expressar de forma original um sentimento pessoal. É o início do hodierno culto ao Indivíduo, que passa a expressar sua consciência íntima e estética na obra que recebe enfim uma assinatura (e não apenas tenta se adequar a uma tradição e/ou convenção poética). Abordarei a obra de dois poetas que acompanharam a minha juventude – Lord Byron e Álvares de Azevedo. E, num segundo plano, tecerei comparações com outros literatos – Milton, Wordsworth, Coleridge, Keats, Shelley, Goethe, Schiller, Victor Hugo, dentre outros. (Antes destes temos os pré-ro