Galáxia Juan José Saer
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-O2q4NniWI_XhHScTQjGfR5DYB2rzbqZSrfEw2tHyJkxvnxJ1hqhvwMoOt0fa4dmuMAOC_Hj3TrSX413fy50nukf_xU9c95vVDYRf3WX6RCDLuvcHBmRjCk21cQhINT_0q08uio0P1Rc/s1600/Juan_Jose_Saer_1.jpg)
Por Edgardo Dobry O sutil e preciso prólogo escrito por Ricardo Piglia para edição conjunta [publicada em língua espanhola em 2012] de Responso , La vuelta completa e Cicatrices se intitula “El lugar de Saer” [O lugar de Saer]; esse mesmo título havia sido usado por Piglia para uma conferência apresentada em 2006 na Universidade Pompeu Fabra, de Barcelona; mas, na verdade, “O lugar de Saer” foi, muito antes, um breve – e essencial – ensaio de María Teresa Gramuglio que apareceu como prólogo de Juan José Saer por Juan José Saer (Buenos Aires, 1986). A repetição não é gratuita: uma das operações obrigatórias da crítica frente a Saer (nascido em Serodino, Argentina, 1937 – morto em Paris, 2005) é, precisamente a determinação de seu lugar: descentrado como escritor argentino, porque sua narrativa não tem quase nunca como cenário Buenos Aires, e porque viveu os últimos trinta e cinco anos de sua vida em Paris. Mas, embora sua obra incorpore abertamente a influência do