No Brasil, ninguém lê Pagu!
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Por Renildo Rene Registros fotográficos de Pagu descobertos em dossiês da polícia francesa revelados pela escritora Adriana Armony. Exatamente 100 anos depois da Semana de Arte Moderna me dirijo à biblioteca da minha universidade, procuro por um exemplar de Parque Industrial e acho somente um único exemplar. Ele está em ruínas, despedaçado e segundo consta minhas pesquisas é uma edição particular de 1933, quase centenária que nem a semana. Não observo nenhum cuidado para que sequer a obra seja enviada para o acervo especial de preservação.¹ A verdade é que com o centenário do pontapé inicial do modernismo brasileiro, estou estudando os desdobramentos desse movimento e suas vertentes nos anos posteriores; a disciplina é Literatura Brasileira e junto com a docente e a turma, me debruço sobre as linguagens transformadoras dos Andrades — o Oswald e o Mário —, os romances ditos engajados no decênio de 1930 e todo aquele cenário efervescente que movimentava o país no século XX (princip