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As consequências e o peso da virtude em Os Miseráveis

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Por Guilherme França Bartolomé Esteban Murillo. O retorno do filho pródigo. 1667. Escrever sobre os chamados “clássicos da literatura mundial” é uma tarefa grata e ingrata ao mesmo tempo. De um lado, o crítico pode consultar diversas fontes, debruçar-se sobre artigos, dissertações ou teses que versem sobre o livro ou mesmo conversar com os amigos a respeito de tal obra, pois é bem provável que já tenham realizado essa leitura. De outro, existe um nítido problema: quase tudo foi falado, em todos os lugares e em épocas distintas. Com isso, é inevitável que se questione a necessidade ou mesmo a pertinência de um novo texto acerca deste ou daquele clássico.   Seja como for, arrisco escrever algumas considerações sobre um aspecto específico da obra Os Miseráveis , de Victor Hugo. Sobre este romance, que figura entre os mais conhecidos ao redor do mundo, como era de se esperar, muita coisa já foi dita. E em quase todas as análises que leio a respeito da obra, percebo uma certa insistência n