Ilha do medo, de Martin Scorsese
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Por Pedro Fernandes É, sem dúvidas, o melhor filme até agora depois daquele boom visual (apenas visual) de James Cameron – falo de Avatar , evidente. E vem recobrar que, fazer bom cinema hoje, ainda é possível, mesmo sem o uso exagerado de efeitos visuais. Algumas pequenas falhas quando no trato de certas questões – como o nazismo e o holocausto, mas não me pareceram temas pelos quais Scorsese viesse se guiar para explorar neste filme. Tanto que, a meu ver, a única redução coerente que faria de Ilha do medo se chamaria por um adjetivo: impecável. O que Scorsese parece por a prova ao fazer uma história que é puro devaneio psicológico – e até nisso não há novidade; o cinema mesmo já deu provas de uso dessa técnica, desde as situações mais simples, como a de induzir o telespectador a crer desconfiando da história narrada, à construção da chamada narrativa em níveis como neste Ilha do medo ; o que o diretor, dizia, parece por a prova é a dúvida entre a existência do