Uma caneta chamada García Márquez
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXUm7UCpD5GV9o-w7m_uE6S9ww0zmxkEb4Iqf5H6B08JKNJaixbJXbJ7Gbowp1Pqw3Z1XI3gBO-WXved9BspMZhSD6sABlec0IhSuQ4Ty_SQ14h4OhvS-FhPr7jLlhN5xKLSBEzvD2S5o/s1600/1_1Iw7UGp2ejQlfXx2btTp0w.jpeg)
Por Winston Manrique Sabogal Numa noite festiva de sexta-feira, onde havia sido um lugar de resistência de escravos em Cartagena das Índias, acendeu-se a luz do jornalismo e do futuro em Gabriel García Márquez. Tinha 21 anos, estava sem trabalho e o destino desfeito seus planos de estudar Direito e escrever contos para oferecer-se um futuro em que se viu aterrorizado quando um amigo, com música para todo tambor, lhe propôs tentar a sorte como jornalista. “Soube aprender o ofício e poetizá-lo desde aqueles dias da origem de repórter ligado ao escritor e romancista que está buscando a si próprio”, explica Dasso Saldívar, autor de sua biografia Gabriel García Márquez: viagem à semente . Passagens dessa geografia jornalística estão em O escândalo do século (tradução livre: Literatura Random House), com prefácio de Jon Lee Anderson, uma antologia que reúne meia centena de crônicas, reportagens e artigos selecionados por Cristóbal Pera. Tudo começou há setenta anos. Garcí