Macbeth: ambição e guerra, de Justin Kurzel
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Por Pedro Fernandes Escrita entre 1605 e 1606, a peça integra o que a crítica comumente tem chamado de fase trágica de William Shakespeare. A história é já conhecida de todos: Macbeth é um general do exército escocês muito querido pelo seu monarca, Duncan, dada sua lealdade e seus préstimos guerreiros; em menor grau de importância, o amigo Banquo também o é. Na passagem de um dos confrontos, os dois são abordados por três bruxas que soltam as previsões as quais confirmam essa condição ora lembrada: “Macbeth será rei; Banquo é menos importante, mas mais poderoso que Macbeth; e os filhos de Banquo serão reis”. A confissão do acontecido à sua companheira, Lady Macbeth, uma mulher amargurada por não poder dar herdeiros ao general, e os incentivos dela na ambição pela realização do primeiro plano do enunciado pelas bruxas, impulsiona-o a realização do predito. Macbeth, então, trama a morte do rei e, movido pela necessidade de esconder a culpa, inicia um reinado baseado na p