Morte em Veneza, de Luchino Visconti
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Viagem de um artista em crise discute a existência suprema nessa obra musicada pelas sinfonias de Gustav Mahler O italiano Luchino Visconti consegue o impossível: verter para a tela uma obra do alemão Thomas Mann, densa e descritiva, cuja força nasce no volume do texto. Assim, o que é tratado em palavras na obra homônima escrita em 1912, o cineasta, sabiamente, transforma em imagens e trilha sonora. Assim, se o protagonista, Gustav von Aschenbach, era um literato no original, na versão cinematográfica ele é músico. É a bana sonora, aliás, a grande força deste clássico de Visconti, que usa as 3 ª e 5ª Sinfonias de Gustav Mahler para conduzir o martírio de Aschenbach (feito soberbamente por Dirk Bogarde). Ele é um teórico rigoroso que defende a existência de uma beleza suprema, e o papel do artista como seu grande recriador. Em Veneza, ele se depara com um garoto andrógino, Tadzio (Björn Andresen), que seria a encarnação suprema da perfeição. Uma admiração que o filme enfati