A lamentável leveza da morte
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Por Rafael Kafka Gabriel García Márquez, aplicado às letras desde quando jornalista. Dessa dedicação brotou obras clássicas como Cem anos de solidão . Lembro-me de um professor meu, em meus tempos de cursinho, no Centro Federal de Educação e Tecnologia do Pará (CEFET/PA) em 2007, apresentando para mim um livro de título bem singelo: Memórias de minhas putas tristes . Lembro igualmente de outro professor, no mesmo recinto, dizendo que não entendia como aquele autor conseguira ganhar o Prêmio Nobel de literatura. Eu levaria sete anos para comprar o livro e deixá-lo me esperando na prateleira improvisada de meus livros. Levaria um pouco menos, seis anos, para comprar o maior clássico de Gabriel García Márquez , Cem anos de solidão , que seria dele a primeira leitura feita por mim. No excelente prefácio de Eric Nepomuceno, uma cena a qual eu adoraria ter vivido: a do jovem tradutor encontrando o seu mestre e criando uma rara e profunda relação de amizade com o mítico escrito