Ler é o passatempo mais bonito criado pela humanidade
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Por Azahara Alonso Wisława Szymborska. Foto: SIPA Alguns bibliófilos são tão intensos quanto os escritores. Neles coexistem as forças exemplares de quem ama os livros — desculpem a analogia — do centro e à margem, da criação à recepção: da escrita à leitura. Quase sempre partem deste último e a familiaridade com as letras acaba levando-os a tentar um papel mais ativo, criador e interessado em alcançar o cume do mundo literário. Confundem, felizmente, o pertencimento de um livro: é mais seu o que compraram ou o que escreveram? Sentem-se melhor definidos como consumidores ou como produtores da palavra escrita? Confusões e dilemas, os mencionados, sem necessidade real de resolução: também podemos viver sem uma resposta a este respeito. A observação e a conversa, pelo menos, satisfazem parte de nossa curiosidade. Uma pergunta direta convida a uma resposta igualmente simples: se tivessem que escolher, os escritores prefeririam escrever ou ler? Embora Mark Twain (ou Benjamin Disraeli, a