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Sete minutos depois da meia noite, de J. A. Bayona

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Por Pedro Fernandes Não são poucas as vezes em que a simples motivação de uma sinopse é capaz de nos puxar pela mão para ver determinado filme e diante da obra cairmos de arrependimento por haver acreditado na mentira posta. A maneira como Sete minutos depois da meia-noite foi vendido também engana ao espectador. Mas, ao contrário do comum, nada que chegue a decepcionar os mais exigentes. E se o espectador se deparar ao acaso com este filme conseguirá chegar até meados da narrativa na certeza de estar diante de uma narrativa de fantasia como foi catalogado pela crítica. Isso porque tudo aí conspira para o gênero: um menino incomum, sozinho, numa pequena e fria cidade que parece isolada do resto do mundo urbano, tem diante de si um cenário que alimenta sua fértil imaginação de desenhista. O que ele avista do quarto é a contínua imagem de uma árvore gigantesca e centenária, uma pequena igreja e um cemitério. Três elementos que serão transmutados ou serão parte na realida