Clarice Lispector
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS1oe6dds0jb3B1-o4swL9LQAdPzssogx62MNMHU8KTZLuyykoyCmdXaN5dmJ1cLvR_nOsuHDH6xiaRANcn4kOhH74dhRaIso8vsRKCtqyjkfCjojiOJn7XrHhKK_XfXdqvdLC65kP6g/s1600/clarice.jpg)
Tenho várias caras. Uma é quase bonita, outra é quase feia. Sou um o quê? Um quase tudo. (Clarice Lispector citada por Nadia Battella Gotlib, Clarice, uma vida que se conta ) ... eu só escrevo quando eu quero, eu sou uma amadora e faço questão de continuar a ser amadora. Profissional é aquele que tem uma obrigação consigo mesmo de escrever, ou então em relação ao outro. Agora, eu faço questão de não ser profissional, para manter minha liberdade. (Clarice Lispector, entrevista a Júlio Lerner, 1977) Escrever é procurar entender, é procurar reproduzir o irreproduzível, é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador. Escrever é também abençoar uma vida que não foi abençoada. (Clarice Lispector, A descoberta do mundo ) Clarice Lispector, 1961. Foto: Claudia Andujar Clarice Lispector nasceu em Tchelchenik, na Ucrânia, em 1920; chega ao Brasil com os pais e as duas irmãs aos dois meses de idade. A família se instala em Recife, capital de Pernamb