Philomena, de Stephen Frears
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Por Pedro Fernandes Quantos crimes a Igreja terá cometido (e ainda comete) em nome da manutenção de seus dogmas? Não há números precisos para isso, mas a resposta bem poderia ser: tantos que a história do horror, do ódio, da intolerância – se possível fosse historiá-los – se confunde com a história da Igreja. E não entram nessa linha imaginária do tempo os crimes individuais, aqueles cometidos contra a vida das pessoas. Philomena é um filme cujo solo aparece sedimentado dessa sorte de horrores, embora não seja um ajuste de contas (porque isso parece impossível) com a instituição. Mesmo diante dessa impossibilidade, já adianto que este terá sido o grande erro proposital da produção; muito embora saiba que, baseado em fatos reais, a direção tivesse que seguir os protocolos de ação da história original. O título do filme é o nome da protagonista, uma senhora que procurou seu filho durante mais de cinco décadas e só o encontrou depois desse tempo graças ao interesse de um j