Aldo Manuzio e a máquina de fazer livros
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Por Javier Azpeitia Erasmo de Rotterdam na imprensa de Aldo Manuzio, em Veneza. Ilustração. O livro na base da indústria capitalista Quando e por que o livro se tornou a mercadoria de referência? O grande grupo editorial poderia ter sido uma invenção antes da editora independente? É possível que o carro-chefe de uma indústria em queda livre, como a editorial, beneficie uma gigante inovadora, transnacional e deslocalizada como a Amazon? O que é o livro: um objeto de transmissão cultural, um daqueles itens de consumo irracional ou uma mercadoria sem futuro? Ao longo da história, antes da mudança de paradigma cultural provocado pela internet com a digitalização da transmissão do conhecimento, houve outros terremotos que também mudaram a forma como o saber flui entre os seres humanos. E a verdade é que são todos tão semelhantes que podem ser analisados como um único fenômeno, que sempre leva seus exaltados defensores a fantasiar a chegada de uma nova era de liberdade, e seus exalta