Francisco Miguel de Moura
Por Pedro Fernandes Há escritores que lemos uma única vez duas linhas e não esquecemos dele nunca mais. Adormecemos a lembrança, mas basta um spleen e trazemos de volta para nós. Assim foi quando li pela primeira vez o português José Saramago em seu Evangelho segundo Jesus Cristo . Assim foi também quando li pela primeira vez o poeta brasileiro Francisco Miguel de Moura em seu Poesia in completa ainda quando da Graduação em Letras. Há nesse livro um poema cujo título não me vem à cabeça agora, mas que as imagens nele evocadas me marcou o suficiente para, mais tarde, eu compor um outro poema intitulado "cadáveres adiados", que está no e-book Palavras de pedra e cal . O fato de citar Francisco Miguel Moura por aqui é que à cata de alguma novidade na mesma biblioteca em que me deparei com Poesia in completa reencontrei esse livro. E relembrei disso tudo que comentei anteriormente. E vi ainda que, por ser esse um poeta que tanto me marcou, é uma injustiça não te...