Rosa dos ventos, de Manuel da Fonseca (Parte II)
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Por Pedro Belo Clara Considerando tudo o que expusemos na publicação anterior, se recordarmos os preceitos básicos da obra em consideração depressa concluiremos que somente no terceiro capítulo deste livro, “O vagabundo e outros motivos alentejanos”, o traço mais brilhante de Manuel da Fonseca, visto ser aquele que mais fiel se revela ao seu celebrado estilo e tema, se fará notar. É claro que as temáticas decifradas nos poemas anteriores também constituem uma parte do seu singular universo literário; mas sublinhamos isto que dizemos apenas por nesse momento específico se identificar o conteúdo central da sua produção literária. Trata-se, portanto, do solo donde irromperam as árvores que dariam os seus sumarentos frutos em diversos romances e contos de assinalável sucesso. Será, assim, inevitável o mergulho do leitor nas paisagens e vidas de um Alentejo profundo, bem como a oportunidade de demorar o olhar nos rostos de personagens que, para quem conhece minimamente a ob