"A invenção de Hugo Cabret" e a autonomia da arte
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Por Rafael Kafka É difícil dizer por que A invenção de Hugo Cabret é um grande filme. São diversos fatores que me levam a gostar demais dessa obra de Scorsese que possui um bom apelo para o público mais jovem. Em duas horas, o roteiro do filme consegue ir da aventura mais fantástica até uma bela análise das relações entre o discurso da História e o discurso da narrativa artística. Hugo é um jovem que vive em uma estação de trem. A sua ida para tal local se deve à precoce morte de seu pai por conta de um acidente no museu onde este trabalhava. O garoto é levado, então, para morar com o tio bêbado que cuida dos relógios da estação de trem. Todavia, um belo dia o tio some e Hugo precisa manter os relógios funcionando caso ainda queira se manter com alguma moradia, por mais precária que ela seja. A sobrevivência de Hugo se dá por uma série de pequenos furtos: de comida, para matar a fome, e de peças da loja de um senhor de nome George, que um belo dia descobre o garoto e