Bastardos inglórios, de Quentin Tarantino
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Por Pedro Fernandes Christoph Waltz na pele do coronel nazista Hans Landa. Sua atuação foi lida, por unanimidade, com o up de Bastardos inglórios . Há em Quentin Tarantino uma ironia sangrenta; quem assistiu Kill Bill e depois este Bastardos inglórios entenderá o sentido ou o conceito impresso nesses termos. O anterior é, numa leitura de duas palavras, um blasé entre uma “ex-gângster” e seus ex-parceiros do esquadrão. Dividido em dois volumes, o filme bebe na fonte dos textos escritos pela forma como está estruturado e é altamente contaminado por um jogo intercinematográfico difícil de precisar os seus limites. O modo se repete no filme de 2009. Usando dos momentos históricos do nazismo e da Segunda Guerra Mundial, Tarantino dá espaço para a atuação de dois planos elaborados por contraventores ao regime de Hitler; planos que vão desembocar na ideia de assassinato do próprio ditador, muito embora não pareça ser esta a direção inicial da narrativa. Prevalece aqui certa