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Os diários de Sylvia Plath

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Por Rafael Narbona Sabemos realmente o que se passava no interior de Sylvia Plath? Neurose, insatisfação vital, uma profunda melancolia, um agudo sentimento de frustração? Pode-se separar sua obra literária de sua dor psíquica e seu trágico final? Suas mudanças de humor se refletem no literário e o que é vital, introduz os diversos contrastes do drama. Sylvia ansiava a paz interior e os prazeres da vida intelectual, mas se jogava reiteradas vezes no abismo da angústia e da insegurança. Sua breve existência se caracterizou por uma oscilação permanente entre a certeza e a dúvida, a plenitude e o medo, o fervor e o fatalismo. Seus Diários , inicialmente depreciados pelo seu marido, o poeta Ted Hughes, nos revelam um temperamento místico e intransigente, uma ambição sem limites e uma frágil autoestima. Hughes afirmava que se produzia em sua mente atormentada “um desejo ardente de separar tudo o que impede uma intensidade definitiva, uma comunhão com o espírito, ou com a realid