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Mostrando postagens de fevereiro 22, 2011

O discurso do rei, de Tom Hooper

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Por Pedro Fernandes Comentando informalmente este O discurso do rei disse que esperava mais do filme. E reitero minha expectativa. É um bom filme, mas daí chegar a ser grande, não. Tomando do escopo histórico de transição de reinados na Grã Bretanha de meados da década de 1940, a narrativa do filme se constitui em torno de um problema de gagueira do Princípe Albert - problema aparentemente simples mas que ganha uma dimensão sem fronteiras quando se trata de quem o padece. Diria que esse filme tem uma pitada de Cisne negro . Ambos são filmes que tem   a busca pelo autocontrole, a exigência, o julgamento e a dedicação, como elementos modeladores de seus protagonistas. No mais, firma-se aqui outro ponto de semelhança com o filme de Aronofsky, ganha destaque o modo como somos conduzidos aos bastidores da família real. Em Cisne negro adentramos aos bastidores da cena artística da dança. Acho que o Hooper foi feliz com o modo como pensou esses bastidores - sem vanglorismos e coloc