Contista infantil por encomenda
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJq1ZRYblJytxRny62-DusuM5jyZoawU8SED8SvCg8mECvnxWBZ_0ICo0v7rFpqeklCpPBedmd3dBI0R1c9fUsIRB7p5vH814513HcUAUPj3loWM4FPdUkeHdCIh7Z0P3NmwEIvc0IEXW-l94vXwAz5AuQHP74tuYndMoDvJBiL4qFrRuWkjHhyR8/s16000/ilustra.webp)
Por Javier Munguía Ilustração de Zuzanna Celej para O barco das crianças (Reprodução) Até onde sei, o Mario Vargas Llosa leitor nunca manifestou qualquer entusiasmo pela literatura infantil: não há indicação nos seus ensaios e notas jornalísticas de que a tenha lido e desfrutado, se colocarmos de lado a obra de Alexandre Dumas (cujos livros o apresentaram à leitura) e talvez as de Mark Twain e Robert Louis Stevenson. Sem serem contadores de histórias limitados ao público infantil, esses três acabaram entrando para o cânone da literatura para crianças. Apesar desse manifesto desinteresse, Vargas Llosa se aventurou duas vezes como autor de livros infantis; as duas vezes por encomenda. Em 2010 fez sua primeira tentativa com Fonchito e a lua a pedido de Arturo Pérez Reverte, que coordenava a coleção “Mi primer…”, publicada pela Alfaguara; em 2014, O barco das crianças fez parte da iniciativa Save the Story, promovida e coordenada pelo escritor italiano Alessandro Baricco com o objetivo