O caminho de Mônica também é nosso. Uma leitura do livro Mônica vai jantar, de Davi Boaventura
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Por Tiago D. Oliveira Perceber quando os sinais mais sensíveis começam a indicar uma mudança. Julgar. Romantizar. Amuar. Como pensar o lugar do outro sem automaticamente equalizar o nosso em um plano racional? Passionalidade: julgar, romantizar, amuar. As consequências do outro em nós. Aprisionar. Espraiar o indigesto individual em um mundo de valores cadentes que não assiste, apenas oprime e dobra a produção de modelos violentos, alienados e cegos dentro de um sol que quer a todos, como um grande emoji negando o tempo enquanto devora tudo neste mesmo labirinto que se tornou a vida no país em que vivemos. Julgar. Romantizar. Amuar. O ciclo agarra-se em nossos dias como mecanismo natural de defesa e seguimos repetindo padrões que muitas vezes não percebemos como o algoz. O outro: julgar, romantizar, amuar. De quando em quando o verdadeiro algoz de nós é um nós singular que criamos enquanto fechamos os olhos no gozo calmo das horas passando. A literatura possibilita a representação veros