O cinema experimental e suas articulações
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Por Adriana Bellamy Michael Snow. Foto: John Mahler Ao longo de qualquer história do cinema, o surgimento e desenvolvimento dessa estranha criatura chamada Cinema Experimental (com letras maiúsculas) sempre foi problemático. Embora possamos traçar suas origens cronológicas com o aparecimento das vanguardas cinematográficas durante 1920, foi na segunda metade do século XX o momento de sua segunda eclosão grandiosa com eixos criativos como Nova York, San Francisco ou Londres. Esses movimentos de jovens artistas durante os anos 1960 e 1970, entre os quais encontramos figuras como Stan Brakhage, Jonas Mekas, Ernie Gehr, Shirley Clarke, Kenneth Anger, Marie Menken, Michael Snow, Andy Warhol, Robert Beer e muitos mais, foram caracterizados por rebaixar a ideia tradicional do cinematográfico e transformar tanto os modos de prática fílmica como as suas estruturas de distribuição e exibição através da criação de novos espaços, revistas, mecanismos institucionais alternativos e outros discurs