David Foster Wallace na linguagem do outro
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEir0yp_Zzguo-iy42jEzqiu2emVSVMIC-QjA65UxcSWk0ZVzYz6smdqo4C3BW-eeJnz4hDvfs495Ly-LqMdRHm4HEonj38exm8mPk2RGUqP6r5qbbdPbBnIhjYKGoBBSBNqMRyAmuGqvCPP3u2bi1xUu6pA-8f51kNbWGGqq0lMGVxFGGOJVFaODLU/s16000/2728.webp)
Por Alejandro Zambudio David Foster Wallace. Foto: Gary Hannabarger Ele foi o melhor escritor de sua geração. Um gênio sem igual. Parecia estar à frente em todos os sentidos. Foi uma criança diferente, com pais cultos que discutiam Ulysses na cama. Era elitista e obsessivo. Tão esperto que ficava entediado na escola, mesmo com os que eram bem mais velhos que ele. David Foster Wallace teve uma infância feliz e normal. Anos depois, ele insistiria muito nisso. Era um garoto magro, com o mesmo penteado de John Lennon em Rubber Soul . Como D. T. Max relata em Every Love Story A Ghost Story : “Embora gostasse das palavras, Wallace não era muito aficionado pela literatura; na verdade, achava que era mesmo bom em lógica e quebra-cabeças. Um de seus amigos de infância conta que certa vez compareceu a uma sessão de autógrafos de Wallace e ficou surpreso ao ver que seu amigo ainda era capaz de recitar o número de vinte e cinco dígitos que aprenderam quando crianças”. Foi na escola que começou