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Mostrando postagens de maio 6, 2008

Persona, de Ingmar Bergman

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Poema visual marcado pela psicanálise demonstra a ausência de limites definidos entre identidades O diretor sueco Ingmar Bergman sempre colocou muito da vida pessoal nos seus filmes. Persona nasceu quando o cineasta foi internado com pneumonia e aproveitou o período para refletir sobre seu trabalho como encenador, à frente do Teatro Nacional de Estocolmo. Após alguns delírios e pesadelos, teve a idéia de escrever uma história sobre sua condição como artista, que inicialmente se chamaria “Cinematografia”. Ao notar, contudo, certa semelhança entre duas de suas atrizes-fetiche, Liv Ullmann e Bibi Andersson, expandiu o enredo (no hospital mesmo) para o questionamento das identidades – o título vem do grego “máscara”. Elisabeth (Ullmann) é uma importante atriz que sofre um colapso mental e pára de falar. A enfermeira Alma (Andersson) é contratada para tratar dela, e a dupla se isola em uma ilha.  A relação entre elas é conflituosa desde o início, por causa do silêncio de Eli