Flaubert e a Comuna de Paris
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Por Christopher Domínguez Michael Ruínas da Comuna de Paris, 1871. Hotel de Ville. Foto: Jean Andrieu. Arquivo: Museu Carnavalet. Em 14 de outubro de 1869, Gustave Flaubert escreveu à sobrinha Caroline, a quem tratava como uma filha querida: “Não estou nada feliz! Sainte-Beuve morreu ontem a uma e meia da tarde. Cheguei na casa dele quando tinha acabado de expirar. Embora estivéssemos longe de ser íntimos, me angustia profundamente vê-lo desaparecer do meu mundo. Diminui o círculo de pessoas com quem posso conversar. O pequeno bando diminui, os poucos naufrágios do barco Medusa vão desaparecendo. Escrevi A educação sentimental em parte para Sainte-Beuve. Ele terá morrido sem conhecer uma linha! Bouillet não entendeu os dois últimos capítulos. É assim que vão meus projetos! O ano de 1869 foi muito difícil para mim — ainda tenho muito que carregar até aos cemitérios! Falemos de outra coisa.” Que Flaubert pensasse em Sainte-Beuve como aquele fantasma que fica por trás do escritor quan