William Faulkner foi um mau carteiro
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Por Rafael Ruiz Pleguezuelos William Faulkner. Foto: Henri Cartier Bresson. Uma batalha entre Hemingway e Faulkner, na minha imaginação, é como um daqueles blockbuster que coloca Godzilla contra um bando de zumbis. Algo atraente, mas também ridículo. Muito já foi escrito sobre a animosidade de Faulkner contra aquele ilusionista de frases curtas chamado Ernest Hemingway. Saber a origem da rivalidade é fácil: Hemingway representa tudo o que Faulkner não é, e vice-versa. Suas duas escritas, quando comparadas, tendem a se odiar. E temos que assumir isso como leitores. Você está de um lado ou de outro. Eu gosto dos dois, mas se você realmente quer encontrar seu caminho na literatura, não é uma escolha lógica. Hemingway começou a trabalhar para um daqueles jornais cujo nome parece destinado a aparecer em algum filme de Hollywood dos anos 1950: o Kansas City Star , e começou a colaborar com eles quando tinha apenas dezessete anos, porque seu tio Tyler o apresentou a esse mundo uma vez que