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Pastagens do Céu, de John Steinbeck

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Por Pedro Belo Clara Apesar de se inserir no grupo das primeiras obras do escritor norte-americano, em Pastagens do Céu (1932) já é possível identificar alguns dos traços e temas que, um pouco mais tarde, consolidariam os contornos da identidade literária do autor. Afinal, o seu primeiro sucesso, O Milagre de São Francisco , estaria apenas a três anos de distância e a sua magnum opus , As Vinhas da Ira , não tardaria mais de sete a ser publicada. O presente trabalho convida-nos a visitar um fértil vale, o Corral de Tierra, em Monterrey, Califórnia, o estado natal de Steinbeck e o principal motivo das suas inspirações, especialmente durante a primavera da sua carreira. A obra aglutina doze curtas narrativas, onde se relata, de forma genuína e globalmente poética, a vida de diversas famílias que aí habitam. É certo que falar de Steinbeck é lembrar alguém fortemente ligado à terra e ao homem de condição mais simples, é evocar as fortes preocupações sociais que se