Me chame pelo seu nome, de Luca Guadagnino
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiO416doF-w-mujg-h8B1h6vJ5KK9nD-nsrTkli3D35yOE8fJ2TD1IPh3YyPOLihffXAvheKT4wOP9avLmVXgDk-_0C1iDurXWkcOw__sak-pYX9CTi5mykNiklwOcChx1WL5axHPb1A/s1600/Me+Chame+Pelo+Seu+Nome1.9.jpg)
Por Pedro Fernandes O filme de Luca Guadagnino é uma leitura de um romance de mesmo título do egípcio André Aciman: narra os acontecimentos de uma temporada de férias na vida do adolescente Elio, na casa de campo da família em 1983; explora o tema do primeiro amor e do amor de verão por um ângulo incomum capaz de despir uma narrativa do gênero do romance piegas. E isso não acontece porque o primeiro amor no caso é entre um garoto em processo de autodescoberta do corpo e dos desejos e um homem de elevada experiência; também não é o caso de o cineasta se distanciar de elementos sempre recorrentes nessas narrativas, porque aí estão os medos dos amantes, a realização dos seus desejos e as decepções. Acontece que Me chame pelo seu nome é a prova de que há muito o cinema tem se distanciado do sentido que lhe é mais caro: contar uma história capaz de propiciar ao espectador o deleite com o belo e a catarse. Este filme consegue as duas coisas ao nos pegar pelo braço e nos tor