Carlos Monsiváis e a arte moderna no México
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIeWN8-tG0uA696EIMjTPHpZR-S5jWoSyKd6_kiJRpcKk5ULeTtNQxbUd-3TObtkXnhynXFE1pU_61g68cqnZI91x94hs_jVNsPS3f7Ycr6lPlpKCDqCy_cDoW7fbML3CTpu66eqvBpU1PJQU3l6sXgChKkOJGea1dK4sS_2u5Cz8p_JU3sXlVvYQ/s16000/carlosmonsivais__.jpg)
Por Renato González Mello Em outubro de 2003, o Museu Carrillo Gil, então dirigido por Carlos Ashida, abriu uma exposição com curadoria de Ricardo Pérez Escamilla: Estética Socialista no México. Siglo XX . O texto de Carlos Monsiváis no catálogo, breve como a maioria dos muitos que escreveu, expressa algumas ideias panorâmicas sobre a história da cultura mexicana no século XX. Vou analisá-lo aqui brevemente, com um esclarecimento prévio. As opiniões de Carlos Monsiváis sobre a arte e a cultura visual mexicana do século XX estão em sua coleção, preservada no Museu Estanquillo. Esse acervo mereceria um estudo monográfico que elucidasse seus critérios e interesses, mas sobretudo as alternativas que o ordenaram. Embora seu interesse pela cultura popular e pela política seja claro, é provável que pelo menos parte de suas decisões de aquisição tenham sido baseadas em critérios bastante formalistas. Não estou me referindo, obviamente, às fotos de Tongolele e Tin Tan, mas à seleção que fe