Montedor, de J. Rentes de Carvalho
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Por Pedro Belo Clara Montedor é o romance de estreia de um dos autores portugueses, vivos, com obra mais difundida e condignamente reconhecida no que ao seu valor diz respeito. Aplaude-se, assim, a recente iniciativa da editora Quetzal, que propõe a redescoberta de um extenso trabalho digno de divulgação e leitura. Sobre o autor propriamente dito, nascido em Vila Nova de Gaia (distrito do Porto), conhece-se a sua vasta colaboração com diversos jornais, tanto nacionais como estrangeiros. A internacionalização do seu trabalho, quer jornalístico quer novelístico, deve-se em parte à saída (forçada) do autor de Portugal por motivos políticos, em pleno regime salazarista. Nessa incursão, fixou-se sucessivamente em cidades como São Paulo, Nova Iorque e Paris. Seria, contudo, em Amesterdão que gozaria de uma estadia mais prolongada, tendo mesmo leccionado nesse país. A sua relação com os locais foi deveras frutífera, levando-o não só à criação de nossos projectos literários (